A vitamina D é um hormônio muito importante para o funcionamento de diferentes órgãos.
É responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo, fortalece ossos e músculos, prevenindo a osteoporose. Age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas, como a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2, e a sua falta pode acarretar distúrbios metabólicos e a resistência à insulina.
A vitamina D atua no aparelho reprodutor feminino e sua concentração inadequada pode estar relacionada com fatores de infertilidade, com Síndrome dos Ovários Policísticos, endometriose, mioma uterino, baixa qualidade dos óvulos.
A atuação da vitamina D no sistema imunológico pode atuar na implantação do embrião, seja por tratamento de Fertilização In Vitro ou pela gravidez espontânea, visto que receptores de vitamina D foram encontrados no endométrio.
Já nos homens, pesquisas revelam que a vitamina D melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona.
Quando estamos expostos à luz solar, o corpo converte o colesterol em vitamina D.
Evitar o sol ou se expor com excesso de protetor solar e estar acima do peso podem ser alguns fatores de risco para a deficiência da vitamina D.
Mas atenção! Não podemos esquecer que sol em excesso, em horários de pico, além de causar envelhecimento e manchas na pele, pode levar ao câncer de pele. Por isso, a exposição ao sol deve ser limitada.
Além da exposição moderada ao sol, são boas fontes de vitamina D alimentos como: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte.
Ainda são necessários mais estudos demonstrando o benefício da reposição de vitamina D, por quanto tempo, qual a dose e valores ótimos.
Como a superdosagem de vitamina D também pode causar prejuízos, seu uso deve ser avaliado individualmente e só com orientação médica.