Reproduzir vídeo

Fertilização In Vitro

A Fertilização In Vitro é um tratamento de reprodução assistida que consiste na união do óvulo com o espermatozoide em laboratório. Também chamado de fertilização ou fecundação, o método gera um embrião que será transferido ao útero da mulher que vai gestar.

É um dos procedimentos mais utilizados para o tratamento da infertilidade, com chances de sucesso que chegam a 60% por transferência de embrião, a depender do caso.

Conheça o processo de gestação por
Fertilização In Vitro, passo a passo:

Estimulação dos ovários

Tudo começa com medicações para produzir mais óvulos e o estímulo dura de 10 a 12 dias.

Coleta de óvulos

À partir de um procedimento simples, feito com uma leve sedação, aspiramos os óvulos de dentro dos folículos dos ovários.

Fertilização

Os óvulos captados são avaliados em laboratório e, os que forem maduros, são fertilizados pelo espermatozoide.

Desenvolvimento embrionário

Após a fertilização, ocorre o acompanhamento do desenvolvimento do embrião, geralmente por 5 ou 6 dias.

Transferência de embrião

O embrião formado com 5 ou 6 dias de vida, chamado blastocisto, é inserido por um cateter dentro do útero da mulher que vai gestar.

Teste de gravidez

Após aproximadamente 10 dias da transferência do embrião é realizado um teste de gravidez para confirmar se houve a implantação do embrião.

Reproduzir vídeo

Como funciona a Fertilização In Vitro com óvulos doados

Algumas mulheres não têm mais óvulos ou não têm óvulos de qualidade para gestar. Neste caso, pode ser realizada a Fertilização In Vitro com óvulos doados. A ovorecepção tem outras indicações e pode beneficiar pessoas em diversas situações:

  • Mulheres que possuem extrema baixa reserva ou insuficiência ovariana (menopausa precoce);
  • Mulheres que tiveram a fertilidade reduzida pós quimioterapia;
  • Mulheres com alterações de cariótipo ou doenças genéticas e querem evitar a transmissão familiar;
  • Casais heterossexuais em que a mulher tem óvulos de baixa qualidade ou falhas repetidas de FIV;
  • Pessoas que sofreram abortos recorrentes.
  • Casais homoafetivos masculinos.

De acordo com a Resolução 2320/2022 do CFM (Conselho Federal de Medicina), publicada em setembro de 2022, a doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo, ou seja, a doadora não pode ser remunerada pela doação.

Existem dois tipos de doação: voluntária ou compartilhada. A ovodoação compartilhada ocorre quando uma mulher que está em tratamento de reprodução assistida, doa parte de seus óvulos coletados para outra paciente que passa pelo mesmo procedimento. Nesse caso, os custos do tratamento também são compartilhados.

A Resolução do CFM ainda traz outras orientações: a doação deve ser anônima, exceto para parentesco de até 4º (quarto) grau, desde que não incorra em consanguinidade. Além disso, a doação de gametas – óvulo e espermatozóide – pode ser realizada a partir da maioridade civil, sendo a idade limite de 37 (trinta e sete) anos para a mulher e de 45 (quarenta e cinco) anos para o homem.

A doação de óvulos é um ato de solidariedade que pode ajudar muitas pessoas a realizar o sonho de uma família com filhos.

A recepção de óvulos é um ato de amor. E a preparação da mulher receptora com apoio psicológico é muito importante nesse processo.

É possível realizar análise genética dos embriões formados em laboratório

O exame mais comum avalia a quantidade de cromossomos que o embrião tem. É um exame de rastreamento e normalmente indicado para mulheres com idade avançada, história de abortos de repetição e/ou falha recorrente de implantação ou quando um dos parceiros tem alguma alteração no exame de cariótipo.

Quando ocorre a contagem de cromossomos, é possível saber o cromossomo sexual, ou seja, se o embrião é do sexo masculino ou feminino.

Embora algumas pessoas possam ter o desejo de querer escolher engravidar de uma menina ou de um menino, a resolução do Conselho Federal de Medicina (Resolução nº 2320 /2022) não permite a chamada sexagem.

A análise dos cromossomos do embrião só deve ser realizada para evitar a transmissão de doenças específicas. Diferente da Resolução de 2021, no laudo da avaliação genética, agora é permitido informar se o embrião é masculino ou feminino mesmo não sendo possível realizar o tratamento de FIV com a intenção da escolha.

Ou seja, nenhuma técnica de reprodução assistida deve ser usada com a intenção de escolher o sexo do bebê, exceto em casos de doenças.

O mais importante é que o bebê seja sempre recebido com felicidade, independentemente do sexo.

O tratamento de Fertilização In Vitro pode ter muitos desdobramentos e muitas indicações. A individualização do tratamento é muito importante.

Por isso, converse sempre com um especialista para tirar todas as dúvidas e seguir o melhor caminho para o seu caso.

Sonho que forma novas famílias

Sou médica especializada em reprodução assistida e venho realizando o sonho de formar famílias mesmo quando há contratempos pelo caminho.

Conheço os desafios e as emoções que envolvem esse processo e estou aqui para ajudar vocês – pessoas que querem ter filhos – a desenvolverem um plano de tratamento personalizado que atenda às necessidades específicas.

Utilizo minha formação e anos de experiência aliados às técnicas inovadoras e avançadas para garantir que pessoas tenham a melhor chance possível de sucesso. Minha abordagem ao tratamento da infertilidade envolve trabalhar de perto com cada paciente, ouvir suas dores e preocupações e criar um programa individualizado. Se você enfrenta dificuldade para formar a sua família com filhos, saiba que não está só.

Estou aqui para ajudar e gostaria de ouvir mais sobre sua situação! Entre em contato e agende uma consulta, será um prazer ajudar a alcançar seu sonho de ter um filho.

Construa uma história diferente para você.

Currículo - Dra. Flávia Torelli

  • Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP);
  • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital da Mulher da UNICAMP;
  • Mestre pelo Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP ;
  • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
  • Certificado de área de atuação de reprodução assistida pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
  • Atualmente doutoranda pela UNICAMP, pesquisando a expressão de genes no endométrio.